Era uma imagem forte (pelo menos
para mim), de uma mulher emagrecida, sofrida, humilde, dando água num pequeno
galão a uma criança desnutrida, em pele e osso, sem roupa, empoeirada,
segurando aquele galão como se um prêmio fosse.
Na imagem tinha o seguinte dizer “Enquanto milhões são
gastos em campanhas políticas, milhões morrem de fome e sede em todo mundo”.É
verdade!
Mas meu pensamento
foi além. Aquela imagem me fez viajar no tempo e voltar a uma cena e estória que
vivi aos 17 anos que me marcou muito na
época e reverbera até hoje... EU NUNCA IREI ME CONFORMAR. Este é o sentimento que
me domina e já me fez sofrer por querer negá-lo ou explicá-lo e que hoje se
tornou minha força interior de reconhecer um pouquinho quem sou.
Nunca me conformei com essas mazelas, com o egoísmo humano,
o materialismo exacerbado. Não me conformo como se tudo fosse natural, um
processo da nossa vida e nunca me conformarei com a ideia que é impossível sermos mais
igualitários, que esse mundo não possa ser mais justo.
É utopia? Só sei que dessa utopia jamais me libertarei.
Aqui do meu cantinho, não conseguirei mudar o mundo, mas também
não me permitirei compactuar calada como se tudo fosse natural.
Aquela imagem me fez chorar, não somente por ela, mas por
perceber que estamos modernizando, evoluindo (?!?)... para que caminho? Pois para
mim caminhar para frente deixando cada vez mais para trás aqueles que nada tem,
sofrem e vivem em condições sub humanas é
evoluir egoisticamente como se tudo fosse natural. Isso me enoja.
Resolvi publicizar meu grito interior – NUNCA IREI ME CONFORMAR!
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Resolvi publicizar meu grito interior – NUNCA IREI ME CONFORMAR!
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