Que estranha mania...
do último ao primeiro.
Agora me dei conta de como escrevo.
As páginas finais são meu começo.
Que estranha mania...
Viro as páginas no compasso do inverso
não as levo à direita,
elas me vêm pela esquerda.
Neste vem que não vai,
o criativo flui.
Crio, escrevo, deliro em poemas.
Mas é...
uma estranha mania.
uma estranha mania.
Leonor Gomes